Eu tinha ficado feliz ao saber que a história que eu havia feito em outubro de 2006, "Rumo à Ilha Desconhecida", no primeiro semestre do nosso curso, tinha sido colocada como depoimento no Museu da Pessoa em junho de 2007.
Fiquei mais feliz ainda em ouvir a entrevista que fizeram comigo pelo telefone postada em 25 de outubro de 2007 como áudio na página de "Memórias da Literatura", embora eu tenha visto somente há poucos dias.
Hoje fiz uma nova descoberta! Ao acessar o Museu da Pessoa me deparo com o seguinte ítem, entre os quatro que estavam em destaque na abertura do Portal:
AS ILHAS DESCONHECIDAS
A professora Janete Dreyer faz um paralelo entre sua trajetória e O conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago. »
O meu trabalho sobre "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago, feito no primeiro semestre do nosso curso, foi colocado agora em 29 de maio pelo Museu da Pessoa na página "Tempos de Escola".
Pessoal do PEAD, não sei se vocês podem imaginar como eu estou me sentindo! Isso para mim é maravilhoso!
Agora sou peça de museu em três versões diferentes!!
Fiquei tão animada que enviei para eles o texto que fiz na atividade 3 em Questões Étnico-Raciais na Educação.
Meu filho de 19 anos escreveu para mim pelo msn:
woooooooooow
bem legaaaal! :)
parabens mamae
só não fica se achando ;)
ehioaushoeuahsehaisueh
sábado, 13 de junho de 2009
Tudo isso graças à UFRGS!
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sábado, 6 de junho de 2009
Método Clínico - 2ª aplicação!
Elci e eu já havíamos feito a alternância de papéis em nossa primeira aplicação do Método Clínico, de tão empolgadas que ficamos com o resultado obtido. Em nossa segunda aplicação, escolhi um de meus alunos que apresenta maior dificuldade cognitiva e a prova de conservação de massa novamente.
Logo de início, meu aluno parecia muito nervoso enquanto eu o conduzia para a sala onde aplicaríamos o Método Clinico Piagetiano. Ao sentar a minha frente estava bastante inquieto, se mexia muito na cadeira, demorando a acomodar-se, demostrando insegurança. Olhava tudo a sua volta, demorando a ficar “olho no olho” comigo. Estava bastante confuso em suas respostas iniciais, mas após minhas exemplificações e o “olho no olho”, entendendo então o que era quantidade, sua “confusão” foi se dissipando e começou a responder com mais segurança às perguntas feitas.
Em relação a esta segunda aplicação, ressalto a importância de não ter muita gente durante a aplicação da prova e o quanto isso ajuda a tranquilizar nosso aluno. A questão do olhar de pesquisadora, procurando compreender cada movimento do aluno ao invés de avaliá-lo também é muito importante.
Sei que o objetivo da aplicação não é o de organizar o pensamento da criança, mas as situações que promovem sua reflexão podem auxiliá-la a tomar consciência das coisas que a rodeiam, dos fenômenos que acontecem, da lógica em si e por isso é muito importante que tanto nós, educadores, quanto os pais proponham diversas atividades lúdicas, jogos e brincadeiras que desafiem a criança a pensar, a buscar respostas, a agir e interagir!
Tanto a professora Ana quanto a Analissa me colocaram sobre o significado emocional que um momento como este pode ter para o aluno, no sentido dele ter um olhar individualizado sobre ele, uma atividade diferente, com duas ou três professoras só para ele! Com certeza isso pode ter um significado de investimento de carinho, afeto, atenção, que fazem a criança se sentir muito especial, produzindo efeitos benéficos em sua auto-estima.
Desde a primeira aplicação observei a importância de vivenciarmos os dois momentos, que são igualmente necessários para a compreensão e o entendimento dos processos cognitivos do aluno e seus movimentos, pensamentos e ações no decorrer da aplicação do Método Clínico.
Posso reafirmar que foi uma experiência maravilhosa, que mudou o rumo deste meu aluno em sala de aula, transformando-o.
Vamos repetir a experiência, agora com uma aluninha que também apresenta problemas no desenvolvimento cognitivo, desta vez com mais experiência e mais confiantes em nós mesmas.
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Método Clínico - 1ª aplicação.
Foi uma experiência muito interessante aplicar o Método Clínico Piagetiano com a colega Elci, que trabalha na mesma escola que eu (e que a Silvia e a Lucele). Todas nós adoramos a experiência! Foi excelente!! Aplicamos a prova de Conservação da massa – quantidades contínuas em um aluno meu de 6 anos. Eu apliquei e a Elci observou e fez as devidas anotações. Ficamos tão motivadas que trocamos os papéis e aplicamos a prova de Conservação do Número com uma aluna minha, também com seis anos de idade;
Durante os anos em que atuei com a Classe Especial, apliquei a prova de Conservação do Número, mas sempre sozinha. Gostava de fazer o parâmetro entre os níveis em que meus alunos se encontravam com os estágios evolutivos segundo Piaget, pois isto me dava uma colocação melhor do desenvolvimento cognitivo de cada um de meus alunos. Em dupla a experimentação foi muito mais eficiente! Em dupla e sozinhas com o aluno testado, nosso olhar é mais direto sobre ele, chegando a ser um momento de intimidade, cumplicidade e maior confiança.
Com a aplicação das provas pudemos evidenciar sua importância e entendermos na prática o que aprendemos teoricamente. Com certeza, depois da experiência prática que tivemos, ao ler o que Piaget escreveu sobre os estágios de desenvolvimento, nossa leitura será muito mais recheada de significados, além de se tornar mais prazerosa!
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
Entrevista!
No primeiro semestre do nosso curso fizemos na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade - Abordagem Sociocultural e Antropológica, um trabalho sobre a Ilha Desconhecida, de José Saramago, sob a orientação da querida professora (e agora amiga) Lisete Bertotto. Foi a primeira criação que fiz no PEAD e admirei demais aquele meu trabalho, realmente me apaixonei por ele. Depois, em nosso segundo semestre, o professor Fernando Seffner, na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, sugeriu para a nossa turma que escolhessemos e postássemos um assunto no Museu da Pessoa. Lembrando do meu trabalho, não pensei duas vezes: no mês de junho de 2007 enviei-o com orgulho ao Museu da Pessoa, modificando algumas coisas, e meu amado trabalho foi escolhido e colocado lá! Creio até que fui a única aluna do grupo a seguir a sugestão do professor Fernando. Coloquei este meu trabalho também na página da Wikistória.
No dia primeiro de outubro de 2007 tive uma grande surpresa ao receber este e-mail:
Memórias da Literatura para mim 01/10/07
Cara Janete,
Meu nome é Raphael Cerqueira. Sou produtor do programa "Memórias da Literatura" do Museu da Pessoa.
Trata-se de um programa de rádio sobre literatura que vai ao ar em São Paulo e outras cidades do Brasil.
Tive acesso ao seu depoimento sobre o conto "A Ilha Desconhecida" do José Saramago e como fez um comparativo dele com sua vida e o texto a sensibilizou. Isso muito me interessou e gostaria de captar um depoimento seu para o programa. Você aceita?
Preciso apenas saber seus contatos e melhor horário para telefonar, caso aceite conceder um depoimento.
Muito obrigado! Aguardo contato !
Raphael Cerqueira
Produção - Memórias da Literatura
(11) 2144-7167
Fiquei muito admirada com o fato e escrevi para o professor Fernando que me sugeriu que eu não me negasse a participar da entrevista. Respondi ao e-mail. Quando o rapaz me telefonou, respondi aos seus questionamentos, concedendo-lhe a entrevista.
Na madrugada do dia 24 para o dia 25 de maio deste ano, navegando pela internet, tive uma grande surpresa: Vi que a entrevista havia sido colocada na página de Memórias da Literatura, em 25 de outubro de 2007!
Escrevi para o professor Crediné, professor Fernando e para a Lisete contando a novidade! Fiquei muito feliz com o ocorrido!
Olhem e escutem: Virei peça de museu!!
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Modelos Pedagógicos, Modelos Epistemológicos
As leituras na interdisciplina de Psicologia são muitas, mas bastante relevantes.
Coloquei aqui, como evidências, os modelos de que nos fala o professor Fernando Becker.
Primeiro modelo: O professor ensina e o aluno aprende.
O professor age assim porque acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele acredita no mito da transmissão do conhecimento - do conhecimento como forma ou estrutura; não só como conteúdo.
Esta ação do professor é legitimada por uma epistemologia, segundo a qual o sujeito é totalmente determinado pelo mundo, pelo objeto ou pelos meios físico e social.
Segundo modelo: O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador, como diz Carl Rogers. O aluno já traz um saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou, ainda, rechear de conteúdo.
O professor deve interferir o mínimo possível. Trata-se de um professor não-diretivo, que acredita que o aluno aprende por si mesmo, podendo ele, no máximo, auxiliar a aprendizagem do aluno. A epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é a apriorista.
"Apriorismo" vem de a priori, isto é, aquilo que é posto antes (a bagagem hereditária), como condição do que vem depois.
Essa mesma epistemologia, que concebe o ser humano como dotado de um saber "de nascença", admite também o ser humano desprovido da mesma capacidade ou seja, "deficitário". Mas esse déficit eles acreditam existir entre os miseráveis, os mal nutridos, os pobres, os marginalizados.
Terceiro modelo: É a pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico.
O professor acredita que o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. Ação é a prática, seu modo de pensar é a teoria.
Fernando Becker afirma também:
Construtivismo - O conhecimento não é dado como algo definitivamente pronto ou terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.
"Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo” (BECKER, 2001, p. 72).
Minhas reflexões:
Sobre o primeiro modelo:
O professor ensina e o aluno aprende ~> Para este modelo de professor, somente ele pode produzir algum novo conhecimento no aluno, ele pensa que seu aluno aprende apenas quando ele ensina, não levando em conta a bagagem anterior do aluno e sua capacidade de construir sua própria aprendizagem.
Quanto ao segundo modelo:
O professor é um facilitador da aprendizagem ~> Sabemos que o aluno traz consigo muitos conhecimentos, mas o professor não pode esquecer o que seria a característica fundamental de sua ação pedagógica: a intervenção no processo de construção da aprendizagem, construção esta que é de seu aluno.
E o terceiro modelo:
Pedagogia relacional ~> Engloba o que aprendemos de Piaget sobre sua epistemologia genética e também de Emília Ferreiro e outros educadores sobre o Construtivismo.
Ao assimilar novas aprendizagens o aluno desacomoda seu conhecimento anterior, construindo novos conhecimento, colocando-os em prática.
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
O Eu e o outro. diferenças e ancestralidade
A partir do que observamos, analisamos e relatamos na aula presencial, deveríamos colocar no papel estas nossas análises e impressões.
Fazendo esta atividade, ao repensar em como as pessoas me veêm, me dei conta de como ouvimos muito mais críticas e brincadeiras pejorativas do que elogios ao longo de nossa existência. E a palavra de colegas tem um grande peso e influência na vida da criança. A palavra do professor, tem ainda mais peso.
Isso também vai me fazer reforçar os elogios entre meus alunos, de contemplá-los com mais atividades que promovam os elogios entre eles próprio, para aumentar sua segurança e auto-estima.
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Aula presencial de 26 de março.
Na aula presencial de Questões Étnico-Raciais na escola – Sociologia e História, tivemos que levar um espelho e ficássemos em duplas. A idéia era que, nessas duplas, nos observássemos, num primeiro momento; em um segundo momento, observamos a colega. A seguir expressamos nossas impressões sobre a colega, e se desejássemos, poderíamos expressar essas impressões para o grupo maior.
Nesta atividade devíam ser observadas:
As características físicas relacionadas à imagem e auto-imagem corporal: formato do rosto, dos olhos, da boca, do nariz, das sobrancelhas; tipo de cabelo; cor da pele dos olhos e do cabelo.
A professora Zita nos estimulou a conversar sobre as características que gostamos e as que não gostamos de nossa própria imagem corporal, ligadas a nossa origem étnico-racial.
A aluna e colega Márcia comentou como ficou feliz que seus filhos nasceram clarinhos. Eu sempre achei que não sou racista, mas na hora que a colega falou isso também lembrei que gostei que nenhum dos meus quatro filhos têm o cabelo como o meu! Todos têm o cabelo mais fino e liso.
Fiz a dupla com a minha filha e ela me disse que eu poderia dizer para ela: "Eu sou você amanhã!" Mas ela não é tão baixinha quanto eu.
Foi uma atividade bastante interessante.
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domingo, 12 de abril de 2009
Conquistas e expectativas.
Minhas principais conquistas no semestre passado:
* Conseguir no período de recuperação ler, estudar e realizar as atividades em atraso;
* Aprender sobre a organização e o funcionamente do Conselho de Alimentação Escolar;
* Repassar os "conceitos estrutrantes"
* Saber que a Gestão Democrática se dá através da participação de todos os segmentos da comunidade, engajados na luta por uma escola igualitária para todos, buscando sempre um ensino de qualidade.
* Finalmente aprender a utilizar o paint e outras ferramentas que melhoram a qualidade do meu trabalho.
Minhas expectativas para o novo semestre:
* Continuar nesta caminhada, embora muitas dificuldades venham surgindo;
* Conseguir superar cada uma dessas dificuldades.
* Enriquecer meus conhecimentos.
* Buscar novas idéias, embasamentos teóricos e sugestões práticas para a minha atuação em sala de aula, principalmente com meus alunos da Educação Especial.
* Estar enriquecendo cada vez mais a minha prática pedagógica.
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10:49
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sábado, 28 de março de 2009
Primeira aula presencial.
Foi no dia 19 de março. Como em todos os outros inícios de semestre, saudações, alguns abraços...
O grupo 3, da Karol, Madebe e Zilá, apresentou seu Projeto de Aprendizagens sobre as células tronco.
Em seguida, nossa colega Kelli apresentou o PA que desenvolveu sozinha sobre "Violência sexual contra menores: Como evitar ou reparar este mal?"
Depois fizemos em grupos a análise do PA do grupo 3. Mais evidências e argumentos...
Foi bom rever o PA do grupo 3 e muito interessante ver a apresentação da colega Kelli em um assunto, por que não dizer, assustador.
Foi uma aula em que pudemos refletir bastante e discutir sobre assuntos polêmicos e atuais, buscando informações e possíveis soluções.
Agora é só colocar em nossas páginas as análises que fizemos.
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PEAD 2009 !
A abertura no nosso ano letivo no PEAD foi dia 16 de março.
No Pbwiki constam nossas atividades.
Eu já atualizei o meu!
O pessoal que não ficou em recuperação ficou feliz com as férias prolongadas.
Eu, uma das alunas que ficou em recuperação, fiquei feliz com as aprendizagens que tive a oportunidade de fazer no período do intensivo.
Achei muito interessante a imagem escolhida para representar o sexto semestre: com quatro fotos muito significativas, cada uma representando uma das interdisciplinas que nosso sexto semestre contempla.
Este semestre, espero realizar todas as atividades no tempo correto e não ficar em recuperação!
Boa sorte e bons estudos a todos nós!
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12:01
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