sábado, 21 de fevereiro de 2009

O que mais amo neste curso!

Claro que é fantástico falar da Educação!
Lógico que é maravilhoso fazer novas descobertas e ir adquirindo um forte e seguro embasamento teórico.
Evidente que é sensacional aprimorarmos nossa prática pedagógica!
Mas o que tenho aprendido sobre o uso de todas as ferramentas novas no PEAD, está sendo para mim o mais importante no curso.
Depois de ter feito seis semestres de Pedagogia no Rio de Janeiro há quase 30 anos atrás, através dos estudos de agora tenho constatado muitos progressos na Educação de lá para hoje e fico muito feliz por ter a oportunidade de estar cursando a UFRGS, nesse momento histórico que é de "Educação para todos", principalmente no PEAD, onde o uso do computador e da internet se faz primordial, acrescentando conhecimentos que eu jamais teria a oportunidade de adquirir.
Hoje fiz a figura que coloquei aí em cima do meu portfólio: Pesquisei a figura, escolhi o pensamento e no paint fiz sozinha toda a montagem! Inclusive alongar a figura para que ela ocupasse todo o espaço! Podem achar bobagem, mas foi com muito orgulho que eu me pus a olhar a "minha criação" e é este sentimento maravilhoso de ousar, de acreditar para criar, de imaginar e construir, é este sentimento de realização que eu quero levar para minha sala de aula e contagiar TODOS os meus alunos sempre!

Aprendendo sempre.

Política Pública e Gestão da Educação em Tempos de Redefinição do Papel do Estado Vera Maria Vidal Peroni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Não sou muito entrosada em política e pouca leitura faço a respeito, talvez por isso a minha dificuldade em realizar as atividades destas interdisciplinas. Entretanto sempre gostei e ainda gosto muito de ler sobre Educação!

Entre muitos assuntos relevantes, este texto nos fala que vivemos a tensão entre ter conquistado direitos (inclusive na legislação) e a dificuldade em implementar esses direitos. Ao fazer a leitura dei-me por conta do difícil momento pelo qual a Educação está passando.

Não tinha parado para pensar nos três momentos percorridos pela política, como citou Evaldo Vieira (1997): controle da política - ditadura de Vargas; política do controle - ditadura militar e o período constituinte - o das “diretas já” até os dias de hoje.

Fazendo esta leitura pude analisar ainda que o momento histórico-político que estamos vivenciando tem influenciado sobremaneira a Educação. Que este momento é realmente de transformação.
Talvez a nossa luta esteja apenas começando.

Conceitos Estruturantes.

O que aprendi após a leitura do texto “Política Pública e Gestão da Educação em Tempos de Redefinição do Papel do Estado”

DEMOCRACIA - Conjunto de procedimentos para a formação de um governo, baseado fundamentalmente de escolha de representantes por meio do voto, obedecendo-se os critérios construídos para esta escolha e a noção de igualdade de peso entre todos os votantes.

ESTADO - Base da organização moderna que se configura nas instituições públicas governamentais organizadoras de todo o aparato político, representativo, econômico e jurídico da sociedade. Governo, poder público.

GLOBALIZAÇÃO - Processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política.

PARTICIPAÇÃO - É a meta do governo atual. Participação é comunicação, interatividade, envolvimento.

NEOLIBERALISMO - Designa a opção política de governos que defendem a necessidade de retirada da ação do Estado de determinadas áreas a fim de que se possa investir em outras, mais prioritárias. O Estado/Governo, privatizando certos setores, passa a terceirizar serviços, investindo financeiramente em outras áreas.

POLÍTICA - Ciência do governo das nações;
Arte de dirigir as relações entre os Estados;
Princípios que orientam a atitude administrativa de um governo;

POLÍTICAS EDUCACIONAIS - No momento, devido ao neoliberalismo, a política educacional passa a ter como referência a lógica empresarial, preocupada com a qualidade, entendida como produtividade. Mas será que esta preocupação é com a qualidade de ensino? Ou apenas com a autonomia financeira da Escola?

POLÍTICAS PÚBLICAS
- Visam garantir os direitos sociais conquistados ao longo dos tempos, organizando a vida pública.

Foi muito importante estudar estes conceitos para que nós nos familiarizássemos e nos apropriássemos deles, pois eles nos ajudarão a compreender e a nos posicionarmos como atores políticos no processo educacional.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Resumo e Comentários

Resumo sobre o CAE de Sapiranga.


~> Nome do Município: Sapiranga

~> Nome do Conselho selecionado: CAE

~> Conselho Municipal de Alimentação Escolar

~> Atribuições do Conselho:

Fiscalizar a aplicação de recursos federais transferidos para a conta do PNAE
Zelar pela qualidade dos produtos desde a compra até a distribuição nas escolas.
Remeter ao FNDE o demonstrativo sintético anula da execução físico-financeira com parecer conclusivo sobre a regularidade da prestação de contas.
Orientar sobre armazenamento dos gêneros alimentícios nos depósitos da entidade executora ou nas unidades escolares.
Comunicar a entidade executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios.
Divulgar em locais públicos o montante dos recursos financeiros do PNAE, transferidos para a entidade mantenedora.
Notificar qualquer irregularidade identificada na execução do PNAE.

~> Número de membros que integram o Conselho: 7 titulares
um representante do poder executivo;
um do poder legislativo;
dois representantes dos professores;
dois representantes dos pais de alunos;
um representante da sociedade civil;
7 suplentes.

~> Forma de escolha dos Conselheiros: o representante do poder executivo é indicado pelo prefeito, o legislativo deve ser indicado pela mesa diretora da Câmara Municipal. Os representantes dos professores devem ser indicados pelos respectivos órgãos de classe. Os pais de alunos devem ser indicados pelos Conselhos Escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares. O representante da sociedade civil deverá ser indicado pelo segmento representado. Todos devem ter uma reunião registrada em ata e assinada por todos os presentes.

~> Forma como o Conselho divulga os resultados de seu trabalho à comunidade educacional:

Cartaz referente à alimentação escolar, reuniões do FNDE direcionada para treinamento de conselheiros nas visitas as escolas.

Nos três vídeos de Sandra dos Reis Pinho, coordenadora do setor de nutrição da SMED de Porto Alegre, ouvimos os esclarecimentos necessários sobre o CAE, que já descrevi nas duas postagens anteriores.
A palestrante colocou em sua fala que em Porto Alegre as refeições nas escolas da rede Municipal são servidas em “bufê” e os alunos se servem em pratos de vidro, com garfo e faca desde os três anos de idade. Na Escola de Educação Especial Recanto Esperança, APAE, onde leciono pela manhã em Sapiranga, também fazemos assim e ainda temos nosso suco e nossa sobremesa. Nossos alunos sentem como se estivessem em um restaurante. Foi muito gratificante para todos nós da escola orientarmos nossos alunos assim e constatarmos sua autonomia e felicidade ao realizarem suas refeições.

Organização e Funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar

Assistimos aos três vídeos de Sandra dos Reis Pinho, coordenadora do setor de nutrição da SMED de Porto Alegre. Estes nos fizeram conhecedores do Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE, para nos situar dentro do Conselho de Alimentação Escolar, CAE, nos esclarecendo quanto a sua organização, seu funcionamento, o uso dos recursos financeiros e a forma como os membros deste conselho são controlados pela comunidade.
O Conselho de Alimentação Escolar, CAE, é constituído de sete membros: um representante do poder executivo, indicado pelo próprio prefeito Municipal; um representante do poder legislativo, indicado pela mesa diretora da Câmara Municipal; dois representantes dos professores, indicados pelos respectivos órgãos de classe; dois representantes de pais de alunos, oriundos dos Conselhos Escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares; e um representante do segmento da sociedade civil, que deverá ser indicado pelo segmento representado através de assembléia; e mais sete suplentes. Feitas estas indicações, os participantes escolhidos para o CAE devem participar de uma reunião registrada em ata e assinada por todos os presentes. A Secretaria de Educação reúne toda a documentação de escolha e posse desses conselheiros e envia ao Governo Federal estabelecendo então o seu Conselho de Alimentação Escolar, que terá um mandato de dois anos que poderá ser reconduzido por mais dois anos.
São as seguintes as atribuições do Conselho de Alimentação Escolar: Fiscalizar e acompanhar a aplicação de recursos federais transferidos para a conta do PNAE; acompanhar e monitorar a aquisição dos produtos adquiridos para o PNAE, zelando pela qualidade dos produtos desde a compra até a distribuição nas escolas e recebimento das refeições pelos escolares; remeter ao FNDE o demonstrativo sintético anual da execução físico-financeira com parecer conclusivo sobre a regularidade da prestação de contas; orientar sobre armazenamento dos gêneros alimentícios nos depósitos da entidade executora ou nas unidades escolares; comunicar a entidade executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios; divulgar em locais públicos o montante dos recursos financeiros do PNAE, transferidos para a entidade mantenedora; notificar qualquer irregularidade identificada na execução do PNAE. Todo esse controle, acompanhamento e monitoramento devem ser discutidos e analisados em reuniões mensais para se tomar as diretrizes necessárias para o bom funcionamento do CAE.
Existe hoje tramitando um projeto de lei que pretende modificar um pouco esse nosso conselho. Desejam substituir o representante do poder legislativo por mais um membro da sociedade civil, porque o atual conselho e atual governo entendem a importância do controle social através da sociedade civil e não só por meio da parte executiva. Outra norma que desejam modificar é aumentar o mandato do CAE para quatro anos, acompanhando assim o mandato do prefeito municipal, para facilitar todos os tramites legais de que este se vê envolvido.
Aqui em Sapiranga, a forma pela qual este Conselho divulga os resultados de seu trabalho à comunidade educacional é através de cartazes referentes à alimentação escolar, reuniões do FNDE direcionada para treinamento de conselheiros nas visitas as escolas.
A maior dificuldade encontrada para o perfeito funcionamento do CAE é o comprometimento dos membros, fazendo-os entender o papel social que eles irão desenvolver e a importância e responsabilidade deste papel, como atores e participantes deste processo.

Programa Nacional de Alimentação Escolar.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar é o programa mais antigo que existe no nosso país. É um dos maiores e mais efetivos programas que o Governo Federal já implantou. Iniciou por volta da década de quarenta e em 1955 (um ano antes do meu nascimento) houve a Campanha Nacional de Merenda Escolar, por esta razão este programa ficou mais conhecido como “Merenda escolar” e não “Alimentação escolar”. Inicialmente toda a compra de alimentação para as escolas era feita em Brasília, pelo Governo Federal, e então todos os gêneros alimentícios eram repassados para as escolas, mas depois o programa foi descentralizado, isto é, ele passou a ser executado dentro dos próprios estados e municípios.
Houve, no decorrer dos anos, vários nomes e várias reformulações, até chegarmos ao programa atual. Houve toda uma mudança, não só de nomenclaturas e conceitos, mas também toda uma mudança de paradigmas. Hoje em dia não devemos falar “merenda escolar”, que desmereceria o programa, pois em todas as escolas municipais é servida uma refeição completa. Não devemos, portanto utilizar mais a nomenclatura de “merendeiras”, pois não temos mais simples merendeiras em nossas escolas, mas sim cozinheiras e auxiliares de cozinha.
A partir de 2006, o Governo Federal, através do FNDE criou a resolução de número 32 de 10 de agosto que estabelece as normas para execução deste programa. Entre as importantes normas deste programa estão: universalidade no atendimento aos alunos; respeito aos hábitos alimentares; tratar a todos os alunos de maneira igual, sem discriminação; a descentralização das ações e, principalmente, a participação social do controle e acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Tendo em vista estas ações sociais, foi criado o Conselho de Alimentação Escolar.

EDUCAÇÃO NACIONAL E SISTEMAS

Organização e papel do Estado brasileiro, no contexto da nova ordem mundial.

O Estado, como instituição social e Nação, deve ter suas estruturas e regras próprias e ser regido por um governo consciente, que promova e dê sustentação a diversos projetos. Governo este que deve ser a base da família, das organizações de trabalho (empresas públicas e privadas), das organizações políticas e religiosas, de entidades civis (associações, sindicatos, ONGs, movimentos populares) e de sistemas diversos (econômico, sistemas de saúde e previdência e o sistema educacional).
O Federalismo é o Sistema político no qual vários estados se reúnem para formar um Estado federal, cada um conservando sua autonomia.
A Descentralização é a redistribuição de poder do Estado por meio do repasse do processo de tomada de decisões.
Os sistemas de ensino previstos na legislação brasileira são o sistema federal, os sistemas estaduais e os sistemas municipais.
Na organização da Educação Nacional funciona o Conselho Nacional de Educação (CNE). Esse conselho exerce funções específicas voltadas às instituições do sistema federal de ensino e é um conselho nacional, pois suas competências e sua área de jurisdição atingem todos os sistemas de ensino, incluindo os sistemas estaduais e municipais.
No Brasil, União, Estados e Municípios tem diferentes responsabilidades quanto à educação. Esta realidade não foi uma novidade implementada pela LDB de 1996, ela já ocorria muito antes da publicação desta lei.
“Antes de o Brasil tornar-se república, as províncias e os municípios já eram responsáveis pela organização e oferta de ensino primário e/ou ensino secundário. Após a instalação da república federativa, manteve-se a interpretação de que os estados deveriam ter autonomia na oferta de ensino primário; a atuação do governo central nessa etapa era, inclusive, interpretada por alguns como um desrespeito à organização federativa do país”.(FARENZENA)

A União fica com a competência de atuar diretamente na educação escolar através da manutenção e organização da rede federal de ensino e, indiretamente, através da contribuição à manutenção e ao desenvolvimento do ensino e aos programas suplementares das redes estaduais e municipais.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Intensivo/Recuperação

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!

No dia 15/01/2009 realizamos um encontro presencial, na sala 503 da FACED/UFRGS e no LIES. A aula foi organizada pelas Professoras Nádie Christina Machado e Dóris Fiss. Contamos com a presença das Tutoras Cátia Zílio e Analissa Scherer e da Coordenadora dos Tutores, Professora Mariangela Ziede. Ainda tivemos a presença da colega Patrícia Grassel, que está voluntariamente auxiliando as atividades de recuperação. Nesse encontro estavam presentes alunos de quatro pólos: Alvorada, São Leopoldo, Três Coroas e, do nosso, Sapiranga.
Na foto acima vemos nossa colega Maria Lúcia Machado fazendo sua explanação sobre o Projeto de Aprendizagem de seu grupo. De camiseta cor de rosa e mão no queixo, pensativa, está minha colega-filha Jessica Dreyer Trein, ao lado dela, de camiseta azul, estou eu! Lá atrás, de camiseta cinza, vê-se nosso colega Edson Reichert, bem atento a tudo o que estava sendo colocado.


Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!

A parte inicial foi um momento muito rico, quando
a equipe da URGS aproveitou para nos conhecer um pouco (conhecíamos apenas a nossa querida tutora Analissa) e saber mais sobre as atividades em andamento. Aproveitaram também para discutir mais de perto conosco sobre todas as possíveis dificuldades. Houveram muitas trocas e sugestões.

Após tudo isso, nos reunimos com a professora Dóris, que nos deu todas as orientações e diretrizes necessárias para a realização de nossos trabalhos de recuperação nas interdisciplinas de políticas (Organização do Ensino Fundamental e Organização e Gestão da Educação).

Como fomos alvo de flashs o tempo todo, coloquei aqui duas fotos em que nós, de Sapiranga, nos destacamos!

Agora, teremos que correr atrás do tempo perdido...