quinta-feira, 24 de julho de 2008

Classificação e Seriação.

As primeiras cinco atividades que postamos no Pbwiki foram de classificação e seriação e nos foi pedido atividades desenvolvidas dentro de nossa própria prática pedagógica.
Ficaram assim divididas as cinco primeiras atividades da interdisciplina:
Atividade CS1
* Uma questão para o grupo: Discutir com meu grupo uma ou duas atividades que desenvolvo na sala de aula com meus alunos que envolvesse os conceitos de classificação e seriação.
Atividade CS2
* Manipulação de objetos envolvendo comparação, classificação e seriação;
* Leitura de exemplos de classificação seguindo diferentes critérios; pertinência e inclusão;
* Criação de uma atividade que envolvesse classificação.
Atividade CS3
* Manipulação de objetos envolvendo seriação;
* Leitura de exemplos de seriação e proposição de novos;
* Postagem no mural: material adequado para trabalhar seriação;
Atividade CS4
* Iniciando o trabalho com leitura e construção de gráficos com os alunos;
Atividade CS5
* Leitura do texto "Aprendizagem e Desenvolvimento: Experiências Físicas e Lógico-Matemáticas";
* "Re-pensando" a atividade 1;
O que acho bastante proveitoso no curso, mais do que as atividades em si, é esta oportunidade que sempre temos em "re-pensar" as atividades que já fizemos. Depois de leituras e exercícios constatamos que conseguimos enriquecer nossos conecimentos e complementar nossas atividades, o que reflete positivamente em nossa prática pedagógica.

A aula presencial.

Em nossa primeira aula presencial, o professor Crediné logo já nos mostrou a grande importância em "percorrer os caminhos da Matemática" corretamente, fazendo uma alusão em um mapa sem nomes com os caminhos que temos que percorrer em nossa aprendizagem neste quarto semestre.
Nos foi colocado que para aprender e ensinar Matemática "estes caminhos" iriam ganhando nomes para podermos nos orientar bem e alcançar nossos objetivos.
Todo o conteúdo abordado no curso nos foi apresentado neste endereço.
Tudo muito bem organizado para nosso proveito, tivemos na primeira aula presencial o panorama de todo o semestre.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O equilíbrio.

Assistimos ao filme BALANCE que nos deu uma visão bem real do que nos pode acontecer.
No início do filme os estranhos habitantes de um planeta ocupavam seus espaços de forma quase que sincronizada. Havia uma grande harmonia entre seus movimentos e havia também uma relação de grande respeito entre eles, o que ia fazendo tudo funcionar muito bem. A cada movimento de um habitante, o outro (ou os outros) sempre agia de maneira a reequilibrar o ambiente; ajudavam-se mutuamente. Aquele universo estava totalmente equilibrado e harmonioso, graças exatamente ao próprio equilíbrio e parceria existentes entre todos os seus habitantes. No momento em que alguma coisa diferente apareceu, mexendo com os sentimentos destes mesmos habitantes, todos foram tomados de grande curiosidade e até de certa ganância sobre a novidade, o que acabou por desencadear uma grande falta de respeito e solidariedade entre eles. Cada ser então, interessado na nova descoberta, preocupando-se apenas com sua própria pessoa, acabaram por causar a destruição uns dos outros. Aquele que, no final, pareceu o mais forte e/ou mais esperto, terminou solitário, sem nem ao menos poder usufruir da nova descoberta.
Como seres pensantes, temos que ter consciência que nós, seres humanos, somos a única espécie que pode alterar drasticamente as condições ambientais. Se pretendemos viver em harmonia com as outras espécies nesse planeta, se queremos ter uma boa qualidade de vida, é necessário começar a planejar cuidadosamente cada uma de nossas ações. Devemos lembrar sempre que a lei da ação e reação governa todo o Universo.
E todo esse novo aprendizado tems que levar para nossos alunos.

O que os alunos aprendem em Estudos Sociais?

Nossa primeira aula presencial de Estudos Sociais (Tecendo os fios de nossa memória) foi prática e dinâmica. Levamos nosso material de memórias e participamos ativamente da aula nos organizando em grupos por assuntos e expondo nossas memórias ao grande grupo. Teve até uma rica exposição com todo o material que levamos para a aula. Esta primeira aula já nos foi um grande exemplo do que e como deveríamos fazer em nossas aulas.
Na segunda aula, via Rooda, estudamos as Concepções subjacentes do fazer docente no ensino de Estudos Sociais para os primeiros anos do Ensino Fundamental, o que os alunos aprendem em Estudos Sociais, o que é importante ensinar, como ocorre a relação professor x aluno, as metodologias utilizadas, o planejamento: o que é importante considerar para sua execução, como pode ser organizado,e como é a relação entre conhecimentos prévios, experiências de vida e conteúdos.
Vimos que todo planejamento deve prever situações diárias, deve partir das experiências e saberes dos alunos, relacionando estas experiências e saberes aos novos conceitos a serem trabalhados dentro e fora da sala de aula; visitas e entrevistas e atividades deste tipo são primordiais nas aprendizagens em Estudos Sociais.
Mais do que em qualquer outra área de conhecimento, o planejamento em Estudos Sociais deve ser flexível e aberto a mudanças e o(a) professor(a) deve ter em mente que a base da aprendizagem de todos os conceitos e conteúdos está na história do próprio aluno.
Todo o educador planeja a partir da bagagem que carrega consigo: bagagem intelectual, afetiva, emotiva. Bagagem constituída ao longo da vida, através de nossas vivências, esquecimentos e lembranças. Bagagem que nos constitui como pessoas que têm a capacidade de sonhar.

Elemento da Natureza.

Em nossa primeira atividade de Ciências, sobre como explorar os desenhos dos alunos, já pude observar que esta interdisciplina iria nos trazer muitas novidades. Foi bom fazer esta mesma atividade com meus alunos e ver como eles passariam para o papel os elementos da natureza.
Quando entreguei aos alunos as folhas para fazerem seus desenhos, logo ficaram muito curiosos em saber o que deveriam desenhar e por que. Fizeram perguntas sobre o Sol e a Lua, lembrando de duas canções da igreja evangélica que fala “dos luminares”. Falaram também do Céu, onde estão os “luminares” e da Terra, como planeta, lembrando de alguns conteúdos destes elementos que já haviam estudado em ecologia. Nos pequenos grupos, questionaram da mesma forma como nós questionamos em nossa primeira aula presencial, como deveriam desenhar a saudade e a força, por exemplo, e o que seria átomo e energia. Procuraram fazer seus desenhos da melhor maneira possível, trocando idéias entre eles.
Esta atividade abria a “porta das Ciências” para o desenrolar de muitos conteúdos.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Reflexão Avaliativa 2

Reflexão avaliativa das aprendizagens originadas a partir da preparação e realização da apresentação oral.

O terceiro semestre nos proporcionou interdisciplinas muito prazerosas que se integraram perfeitamente umas às outras, complementando-se positivamente, nos trazendo valiosas idéias e novos conhecimentos.
Ao elaborar meus slides para a apresentação oral, pude contemplar todas as interdisciplinas.
Refletindo sobre minha apresentação, destaco como aprendizagem:
A constatação da coragem que tive em ousar com alunos e professores da APAE, o que me dei conta apenas enquanto apresentava minhas aprendizagens ao pequeno grupo, pois ficou visível o crescimento que os alunos desta Escola Especial tiveram, não apenas os meus, mas quase todos os alunos da Escola, pois fizeram seus e-mails, utilizando-os para enviar e receber mensagens até para o exterior. Alguns fizeram também seus orkuts. A APAE também "ganhou" um Blog, feito pela professora de informática, por causa do meu incentivo.
Pude ver durante as apresentações orais, que fui uma das poucas do meu pequeno grupo que transformou a escola com o uso das tecnologias!

Reflexão Avaliativa 1

Aprendizagens originadas a partir da elaboração do documento "Síntese do Portifólio de Aprendizagem":

Ao construir meu Portifólio durante o terceiro semestre, pensei já estar deixando pronta minha avaliação final. Pensei que ao término do semestre seria preciso apenas imprimir todo o Portifólio com todas as aprendizagens lá colocadas. Quando nos foi pedida a síntese, confesso que fiquei contrariada em ter que resumir ainda mais os relatos de minhas valiosas aprendizagens. Mas ao fazê-lo foi como revisar todo o conteúdo aprendido, pude refletir novamente sobre o que estudei no curso, refletir sobre minha trajetória durante todo o semestre e em como enriqueci minha prática pedagógica, aprimorando meus conhecimentos. As aprendizagens que então se destacaram para mim neste período de construção do Portifólio foram:
- A avaliação em Artes Visuais - onde tudo foi novo.
- Os três elementos organizacionais da Música: Melodia, Harmonia e Ritmo; os aspectos do som: Altura, Timbre, Intensidade e Duração, que se combinam para criar outros aspectos como: estrutura, textura e estilo, bem como a localização espacial (ou o movimento de sons no espaço), o gesto e a dança.
Não tinha percebido que todo este estudo não tinha ficado bem claro para mim e ao sintetisar meu Portifólio pude fixar melhor estes novos conceitos.

sábado, 24 de novembro de 2007

Da teoria para a prática!

Nossa aula presencial de quinta-feira foi muito proveitosa e bastante divertida. Levei logo para minha prática em minha aula de sexta-feira os conceitos trabalhados. Colocarei aqui o comentário que fiz no fórum de Teatro (fiz um parecido no fórum de Literatura).

24/11/2007 10:33:24
JANETE DODDE DREYER

Olá pessoal!

Nossa aula presencial foi na quinta-feira.
Foi uma pena nossa turma não poder estar toda junta pois não tivemos a oportunidade de ver a contação de história do outro grupo...

Gostei muito de todas as sugestões do professor Sérgio e aproveitei algumas dicas para minha aula de sexta-feira.
Para minha contação de história, fiz o que o professor sugeriu: Dispus a turma em uma outra formação! Ficamos bem no meio da sala. Peguei os acessórios com os quais nosso grupo apresentou nossa contação de história Seis Pescadores Bobocas de Maria Clara Machado e contei a história para minha turma de primeiro ano na escola Rubaldo. Ficaram sentados como num teatro e esta mudança de espaço já foi algo que os mobilizou a ter sua atenção voltada para a história!
Quando nosso grupo bolou esta atividade, ela não me pareceu muito interessante, mas nosso objetivo era fazer uma contação diferente das que já tínhamos feito em sala de aula ou presenciado em qualquer outro local. Queríamos algo realmente inédito.
Qual não foi minha surpresa ao colocar em prática esta atividade e ver a grande atenção dos alunos e ao ver a surpresa que eles também tiveram por ser tudo diferente: espaço diferente e apetrechos utilizados!! Eles ficaram encantados com as coisinhas da contação e colaram seus olhinhos em cada detalhe! E eu me surpreendi, pois não esperava esta reação deles por causa daquelas coisinhas!
Isso me animou bastante a repensar outras contações com outros detalhes diferentes, utilizando diferentes espaços também. E quando é a gente mesmo que cria também é muito mais gostoso contar...

Um grande abraço a todos!


O que aprendi?
Mesmo depois de ter apresentado nossa contação de história, continuei achando que ela "foi meio bobinha", mas ao colocar em prática com meu primeiro ano e ver o grande sucesso que os pequenos detalhes fizeram (eles amaram cada uma das miniaturas da contação!) fiquei animadíssima em fazer outras contações pensando em utilizar coisas diferentes!
Como coloquei no fórum: É realmente muito mais gostoso e prazeroso contar o que a gente mesmo cria e ver a alegria estampada no rosto dos nossos alunos que ficam com seus olhinhos brilhando e com vontade de "eu quero mais"...

Músicas na Escola!

Coloco aqui a postagem que fiz no Fórum de música "Porque você ouve tanta porcaria"

20/11/2007 00:58:59
JANETE DODDE DREYER

Olá pessoal!!

Depois de tudo o que já foi discutido aqui por vocês, eu nem sei muito o que dizer...

Após ler o texto Porque ouvimos tanta porcaria?, em primeiro lugar, quero concordar com a colega ISABEL CRISTINA MACHADO: talvez seja mesmo por causa da insistência e repetições nas programações das rádios!
E também concordo com a fala do GÉRSON: E quem está ganhado são eles( jabás, mídia, rádio) e nós estamos perdendo a vez. Está na hora de mudar a freqüência do rádio.
A colega Indianara também nos trouxe reflexões muito importantes!
A Ivone também fez uma colocação relevante:as músicas que se ouve são sempre as mesmas e ninguém se importa se as pessoas estão gostando ou não. Elas nos são empurradas, pois já estão determinadas pelas gravadoras a fazer sucesso
A Jessica, a Giovana, a Grace e a Isabel fizeram um rico debate, que dá gosto de ler...

Realmente, devemos tentar nos aproximar mais da música para levarmos aos nossos alunos um repertório variado. É pena quando só levamos até eles aquelas musiquinhas sempre com as mesmas melodias... Gosto também que os meus alunos brinquem criando sons com diversos materiais, dentro e fora da sala de aula.
Torno a colocar uma frase que meus filhos ganharam em um cartão de sua primeira professora de música, não lembro quem é o autor:
É conversando que nos tornamos amigos, mas é cantando que nos tornamos irmãos!

Um grande abraço a todos!!!

Nossa aula presencial foi muito legal e tivemos a oportunidade de estudar os três elementos organizacionais da Música: Melodia, Harmonia e Ritmo. Vimos também os aspectos do som: Altura, Timbre, Intensidade e Duração. Eles se combinam para criar outros aspectos como: estrutura, textura e estilo, bem como a localização espacial (ou o movimento de sons no espaço), o gesto e a dança.
A Música é mágica e está sendo ótimo estudar como levá-la de maneira correta para nossa prática pedagógica.

domingo, 4 de novembro de 2007

Como avaliar?

Foi bastante enriquecedor para mim ler sobre a Avaliação em Artes, e repensá-la, tanto nas artes visuais, como na expressão dramática ou musical.

Antes de ler a temática 8, eu pensava exatamente assim:

“Uma das crenças que cercam a arte na educação, em relação aos conhecimentos vinculados às artes visuais, é a de que não se possa, que não tenha sentido, avaliá-los”. Como afirma Fernando Hernández (2000, p. 144)

Constatei que o valor de uma experiência deve ser avaliada por todo um processo vivido, por educadores e alunos, não somente no seu final.

Neste material de leitura temos sugestões muito significativas (Martins -1998) de quais questionamentos devemos, como educadores, nos fazer a partir dos trabalhos dos nossos alunos para avaliar seu processo de construção sobre a arte.

O autor ainda nos propõe três fases de avaliação A avaliação inicial, a avaliação formativa e a avaliação somativa.

E neste mesmo material da temática 8, encontrei uma definição ótima sobre o pórtifólio de aprendizagens:

O portfólio

Segundo Hernández, (2000, p.166),

“poderíamos definir o portfólio como um
continente de diferentes tipos de
documentos [anotações pessoais,
experiências de aulas, trabalhos pontuais,
controles de aprendizagem, conexões com
outros temas fora da escola,
representações visuais, etc.] que
proporciona evidências do conhecimento
que foram sendo construídos”.

E quais seriam os componentes de um portifólio?

O propósito.

Tipos de evidências: artefatos, reproduções, atestados, produções, reflexões, anotações.

Finalidade.